quinta-feira, 20 de junho de 2013

Marketing Politico e Big Data




Na última eleição municipal, o marketing eleitoral começou a deixar de lado o discurso genérico, feito por mala direta ou telemarketing disparados aleatoriamente para milhares de pessoas, e passou a adotar abordagens individualizadas, que são moldadas para grupos menores de eleitores. É o chamado microtargeting - ou microalvo, em português.
Se nos anos 90 o marketing político vivia da criatividade de gurus estrelas, muitos deles vindos da publicidade, 20 anos depois o mercado passa a valorizar estatísticos que criam bancos de dados e sistemas que processam e cruzam informações sobre o perfil do eleitor. Ainda estratégico, o horário eleitoral gratuito, que hoje concorre com a TV a cabo e com a internet, passa a ter um peso menor na eleição.
O microtargeting começou a ser adotado como ferramenta pela campanha de George W. Bush em 2004. Na disputa deste ano, Barack Obama e Mitt Romney aprimoraram a abordagem a ponto de conseguirem mandar e-mails diferentes para eleitores da mesma casa, tratando dos anseios de cada um.
Os bancos de dados são alimentados com informações dos eleitores que são públicas, como perfil de consumo e histórico de pagamento. A depender da localidade, as campanhas trabalham com até 700 variáveis para cada eleitor. "Em política, a era dos grandes dados chegou", disse a última edição da revista americana Time, que descreveu o trabalho da equipe de dados de Obama.
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